17.5.06

13/02/2006

“Às vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas. O tempo passa, e percebemos que grandes eram os sonhos, não as pessoas.”


Certa vez, recebi um bilhetinho de uma colega de sala, quando ainda cursava o ensino médio, com o pensamento acima. Não entendi muito bem o porquê de ela me dizer aquilo. Na verdade, não entendi bem o que aquela frase representava.

O tempo passou. Percebi o quanto essa frase é significativa. Mais que isso, percebi o quanto construo sonhos em cima das pessoas. E o quanto me frustro por agir assim.

Ledo engano depositar expectativas em terceiros. Idealizar situações futuras, mesmo quando se é o único responsável por concretizá-las, já é uma grande perda de tempo.

Nada como bater com a cara no chão. Machucar, mesmo. Ao menos, assim, percebemos em que pedra tropessamos e passamos a andar com mais cautela em outras calçadas.


Ouvindo:
Estranho (Chico César)
Voz – Chico César


Eu bem que avisei
Sou estranho
Não chegue tão perto assim
Vai por mim
Você fez que não ouviu
Tomou de conta
Fez de conta que era charme alfenim
Ai de mim
Agora quero ir
Eu quero ir embora
Embora não deseje o fim
Vai por mim

Um comentário:

Anônimo disse...

Puxa vida, que frase maravilhosa, e o pior é que se vc parar pra pensar é a mais transparente verdade, mas, infelizmente, isso faz parte de uma lei, faz parte do cotidiano e mesmo tendo conciência do quanto apostamos nas outras pessoas sempre temos a esperança de concretizarem nossas idéias presupostas em relação à tal pessoa. Isso é paia, mas não há como fugir, até pq tb somos vítimas dos sonhos que outras pessoas constroem e os destinam a nós...
Abração meu caro!