Dia da Impunidade
Crimes hediondos chocam, constantemente, o país. A sociedade suporta, quieta, a impunidade dos criminosos. Permanece inerte frente ao terror e à ausência de justiça, mas jamais calada. Resmunga, chora, lamenta. Comenta, entre si, o sentimento de insegurança e a revolta. Diz não poder agir ou não saber como agir. Afirma não suportar, não concordar, não tolerar, mas, mesmo assim, permanece acomodada pela injustiça.
Culpar a Polícia, o Legislativo, o Judiciário é fácil. Rememorar os tempos de colônia também é uma boa alternativa para se justificar a violência impune. Não cabe, aqui, transferir a responsabilidade para a sociedade. É generalizar demais. Talvez seja até outra opção simples para apontar o culpado. Porém, há que se ressaltar a responsabilidade de cada cidadão brasileiro pela ausência de justiça neste país.
Cada cabeça baixa; qualquer suspiro sufocado; o grito contido; a garganta seca; a lágrima enxuta; a omissão; a conivência aos pequenos delitos; o pagamento de qualquer propina; a falta de memória deste povo... A lista é enorme dos fatores que contribuem para que, cada vez mais, a impunidade se fortaleça no Brasil.
Há quase dez anos, jovens de classe média alta atearam fogo em um índio que dormia nas ruas de Brasília. O índio ainda é lembrado, mesmo que somente no dia 19 de abril de cada ano. Já os criminosos, que estão impunes e bem de vida, quase ninguém se lembra mais. Que seja, então, decretado o “Dia do Impune”, para que a sociedade relembre, comente e proteste.
Crimes hediondos chocam, constantemente, o país. A sociedade suporta, quieta, a impunidade dos criminosos. Permanece inerte frente ao terror e à ausência de justiça, mas jamais calada. Resmunga, chora, lamenta. Comenta, entre si, o sentimento de insegurança e a revolta. Diz não poder agir ou não saber como agir. Afirma não suportar, não concordar, não tolerar, mas, mesmo assim, permanece acomodada pela injustiça.
Culpar a Polícia, o Legislativo, o Judiciário é fácil. Rememorar os tempos de colônia também é uma boa alternativa para se justificar a violência impune. Não cabe, aqui, transferir a responsabilidade para a sociedade. É generalizar demais. Talvez seja até outra opção simples para apontar o culpado. Porém, há que se ressaltar a responsabilidade de cada cidadão brasileiro pela ausência de justiça neste país.
Cada cabeça baixa; qualquer suspiro sufocado; o grito contido; a garganta seca; a lágrima enxuta; a omissão; a conivência aos pequenos delitos; o pagamento de qualquer propina; a falta de memória deste povo... A lista é enorme dos fatores que contribuem para que, cada vez mais, a impunidade se fortaleça no Brasil.
Há quase dez anos, jovens de classe média alta atearam fogo em um índio que dormia nas ruas de Brasília. O índio ainda é lembrado, mesmo que somente no dia 19 de abril de cada ano. Já os criminosos, que estão impunes e bem de vida, quase ninguém se lembra mais. Que seja, então, decretado o “Dia do Impune”, para que a sociedade relembre, comente e proteste.
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