4.11.08

Sobre ficar sob a chuva

vírgula e novamente a chuva e a partir dela o desejo de metamorfosear-me liquefeito em palavras puras de sentimento bruto para na enxurrada espalhar meu sangue e contaminar o solo com a acidez que minhas células destilam sei lá qual veneno que me entorpece e me tonteia mais que qualquer barbitúrico ou erva-daninha que danificam-me o corpo mas que preservam-me incólume o espírito já desafeto pelas inverdades ditadas por aqueles que se julgam superiores já que não percebem a inferioridade que lhes confere a incapacidade de perceber o que significa metafísica e ponto

7 comentários:

Unknown disse...

A chuva tem feito parte de você ultimamente... ainda bem que só traz coisas boas!

Bjoss

Unknown disse...

QUE SACO ESSE NEGÓCIO DE APROVAÇÃO!

Gui Sillva disse...

tomar banho de chuva é tãoooo bom.
faz um bem danado.
eu adoro!

Pkena disse...

Às vezes fico um tempo sem passar por aqui, mas sempre que volto percebo que já me viciei nessa excitação que me toma sempre que "leio" você.

Gui Sillva disse...

Oi? cadê o dono desse blog aqui?

Anônimo disse...

Vim parar aqui por coincidência como tantas que afetam os navegadores da web, gostei das letras, do estilo se é que há algum. Gostei sobremaneira das referências à metafísica, ao tempo e às escolhas. Foi uma boa descoberta. As letras sobre a chuva recordou-me uma música de Alceu chamada Lava Mágoas:

"Nessas tardes molhadas de agosto
Sinto a chuva lavando minha alma
Sinto o frio entrando pelos ossos
Como uma coisa um troço
Não sei explicar"

Anônimo disse...

saudades de vc rapaz! diz aí como vc está!