Na semana passada tive o privilégio de conferir a pré-estréia do primeiro filme de uma amiga queridíssima! Ela, que é um poema em prosa em verso personificado, me orgulha por demais – agora que é cineasta então!!! Acompanho já há algum tempo o desejo dela de estudar cinema, objetivo este que ela vem concretizando na Escola Livre de Cinema.
Ao final da exibição do filme, ela foi logo cobrar dos amigos as críticas... Estava ansiosíssima, coitada! Disse a ela que só me pronunciaria, por e-mail, no dia seguinte. Cheguei a pedir que me enviasse o cartaz para que eu pudesse publicar uma resenha crítica AQUI. E não é que ela mandou, cedinho, o cartaz?! Porém, a correria da última semana foi tanta, que eu desisti de redigir a resenha crítica, pois precisaria ser mais criterioso na redação. Assim, enviei a crítica por e-mail mesmo, em tom bem informal. E ela não me deu retorno algum... Ah! Fiquei tão chateado com ela... Até que, ontem, descubro que quem ficou chateada nessa história foi ela, que NÃO RECEBEU o e-mail. Garanti reenviá-lo hoje, pois utilizei o e-mail do trabalho para enviá-lo. MAS, na correria da manhã, acabei esquecendo de reenviá-lo... ai que vergonha.
Para não protelar mais minhas considerações sobre o NO BANHEIRO, vamos lá! ANTES, devo ressaltar que me é bastante complicado ficar isento ao redigir uma crítica sobre o filme. Primeiro, porque eu AMO a diretora! Segundo, porque eu AMO banheiro!
De acordo com a sinopse, NO BANHEIRO é um “Drama bem-humorado que apresenta a relação peculiar de um homem comum com seu banheiro.”. Quanto a ser bem-humorado, ratifico de imediato a informação! DIVERTIDÍSSIMO!!!! Já em relação ao homem comum... bem, tenho certeza que a maioria das pessoas que conferirem o curta, dirão que o cara é louco! Particularmente, acho ele mais do que comum MESMO. Temos preconceitos mesquinhos em relação ao comportamento e manias do outro... isso porque somos, muitas vezes, incapazes de nos observar.
Protagonizando a trama, um cara que gosta de futebol, que trabalha, que gosta de mulher (isso não é mais tão comum hoje em dia (rss!) e que tem uma relação peculiar com o seu banheiro. Peculiar porque ele GOSTA do banheiro dele. É onde ele se sente mais ele, mais próximo de si mesmo. Sua saga é comprar uma nova privada. Nessa busca, ele acaba se apaixonando por uma mulher que também tem uma relação peculiar com banheiros.
Nada melhor que a sua cara-metade ter os mesmos gostos que você, não é? QUE NADA... dependendo, esse gosto pode gerar uma relação de disputa... e é o que acontece com o casal que se ama NO BANHEIRO! E a relação dos dois quase acaba quando ela resolve construir a própria “casinha” (quem me conhece sabe que eu chamo banheiro de casinha!).
Achei que foi uma sacada incrível a construção do roteiro. Escolherem um “detalhe” (o banheiro) para narrar a relação de um jovem com ele mesmo e com uma segunda pessoa. Poderia ser qualquer outro objeto, ou local. Mas o banheiro remete à idéia da INTIMIDADE, algo tão pouco respeitado e valorizado nos dias de hoje.
Tenho que me conter um pouco aqui... rsss... Também tenho uma relação muito peculiar com banheiros, e acabei me identificando bastante com o protagonista. Assim, corro o risco de revelar neste espaço virtual detalhes da minha intimidade que só são reveladas lá NO BANHEIRO!
Achei de muito bom gosto o curta! O humor é leve e natural. As locações foram bem escolhidas. O elenco é ótimo, a trilha sonora pertinente (tem curtas cuja trilha sonora parece ter sido incluída “só pra constar”. A fotografia é PERFEITA – e não estou puxando o saco não! Conseguiram ângulos perfeitos em várias cenas, como em uma na qual a câmera é colocada dentro da privada, além de outra que flagra o momento exato do corte na pele do cara ao se barbear.
Minha querida diretora, antes da exibição, fez questão de ressaltar que o filme foi terminado às pressas para a exibição e que havia cenas que foram incluídas somente para “tapar buracos”. DUVIDO! Não senti falta de NADA. Tudo estava muito bem amarrado, do início ao fim dos créditos. O único ponto fraco foi a qualidade do áudio – única observação que fiz a ela no dia.
Para não dizerem que sou muito piegas falando apenas bem do filme, teve algo que achei PÉSSIMO. Mas que não é “defeito” de NO BANHEIRO, mas sim da maioria dos filmes (curtas ou longas) produzidos hoje. Assim, não é exatamente uma crítica ao NO BANHEIRO, mas um desabafo em relação à sétima arte contemporânea. Há um close GIGANTE da fachada da loja que patrocina o filme. Isso me brocha TANTO. MAS, fazer o quê. É o preço que se tem que pagar, para reduzir um pouco o gasto com outras tantas coisas (mais caras) que se precisa pagar para produzir um filme.
Enfim, NO BANHEIRO é FANTÁSTICO. Com uma sensibilidade incrível consegue levar à tela detalhes do cotidiano humano que se são sufocados pela correria e estresse do dia-a-dia. Toda equipe está de PARABÉNS pela produção. E tenho a considerar ainda que, se esse foi o primeiro, mal posso esperar pela próxima produção de minha queridíssima cineasta REBECA DE PAULA!
P.S.: Ainda vou redigir uma resenha decente para que seja publicada no blog do NO BANHEIRO!
Ao final da exibição do filme, ela foi logo cobrar dos amigos as críticas... Estava ansiosíssima, coitada! Disse a ela que só me pronunciaria, por e-mail, no dia seguinte. Cheguei a pedir que me enviasse o cartaz para que eu pudesse publicar uma resenha crítica AQUI. E não é que ela mandou, cedinho, o cartaz?! Porém, a correria da última semana foi tanta, que eu desisti de redigir a resenha crítica, pois precisaria ser mais criterioso na redação. Assim, enviei a crítica por e-mail mesmo, em tom bem informal. E ela não me deu retorno algum... Ah! Fiquei tão chateado com ela... Até que, ontem, descubro que quem ficou chateada nessa história foi ela, que NÃO RECEBEU o e-mail. Garanti reenviá-lo hoje, pois utilizei o e-mail do trabalho para enviá-lo. MAS, na correria da manhã, acabei esquecendo de reenviá-lo... ai que vergonha.
Para não protelar mais minhas considerações sobre o NO BANHEIRO, vamos lá! ANTES, devo ressaltar que me é bastante complicado ficar isento ao redigir uma crítica sobre o filme. Primeiro, porque eu AMO a diretora! Segundo, porque eu AMO banheiro!
De acordo com a sinopse, NO BANHEIRO é um “Drama bem-humorado que apresenta a relação peculiar de um homem comum com seu banheiro.”. Quanto a ser bem-humorado, ratifico de imediato a informação! DIVERTIDÍSSIMO!!!! Já em relação ao homem comum... bem, tenho certeza que a maioria das pessoas que conferirem o curta, dirão que o cara é louco! Particularmente, acho ele mais do que comum MESMO. Temos preconceitos mesquinhos em relação ao comportamento e manias do outro... isso porque somos, muitas vezes, incapazes de nos observar.
Protagonizando a trama, um cara que gosta de futebol, que trabalha, que gosta de mulher (isso não é mais tão comum hoje em dia (rss!) e que tem uma relação peculiar com o seu banheiro. Peculiar porque ele GOSTA do banheiro dele. É onde ele se sente mais ele, mais próximo de si mesmo. Sua saga é comprar uma nova privada. Nessa busca, ele acaba se apaixonando por uma mulher que também tem uma relação peculiar com banheiros.
Nada melhor que a sua cara-metade ter os mesmos gostos que você, não é? QUE NADA... dependendo, esse gosto pode gerar uma relação de disputa... e é o que acontece com o casal que se ama NO BANHEIRO! E a relação dos dois quase acaba quando ela resolve construir a própria “casinha” (quem me conhece sabe que eu chamo banheiro de casinha!).
Achei que foi uma sacada incrível a construção do roteiro. Escolherem um “detalhe” (o banheiro) para narrar a relação de um jovem com ele mesmo e com uma segunda pessoa. Poderia ser qualquer outro objeto, ou local. Mas o banheiro remete à idéia da INTIMIDADE, algo tão pouco respeitado e valorizado nos dias de hoje.
Tenho que me conter um pouco aqui... rsss... Também tenho uma relação muito peculiar com banheiros, e acabei me identificando bastante com o protagonista. Assim, corro o risco de revelar neste espaço virtual detalhes da minha intimidade que só são reveladas lá NO BANHEIRO!
Achei de muito bom gosto o curta! O humor é leve e natural. As locações foram bem escolhidas. O elenco é ótimo, a trilha sonora pertinente (tem curtas cuja trilha sonora parece ter sido incluída “só pra constar”. A fotografia é PERFEITA – e não estou puxando o saco não! Conseguiram ângulos perfeitos em várias cenas, como em uma na qual a câmera é colocada dentro da privada, além de outra que flagra o momento exato do corte na pele do cara ao se barbear.
Minha querida diretora, antes da exibição, fez questão de ressaltar que o filme foi terminado às pressas para a exibição e que havia cenas que foram incluídas somente para “tapar buracos”. DUVIDO! Não senti falta de NADA. Tudo estava muito bem amarrado, do início ao fim dos créditos. O único ponto fraco foi a qualidade do áudio – única observação que fiz a ela no dia.
Para não dizerem que sou muito piegas falando apenas bem do filme, teve algo que achei PÉSSIMO. Mas que não é “defeito” de NO BANHEIRO, mas sim da maioria dos filmes (curtas ou longas) produzidos hoje. Assim, não é exatamente uma crítica ao NO BANHEIRO, mas um desabafo em relação à sétima arte contemporânea. Há um close GIGANTE da fachada da loja que patrocina o filme. Isso me brocha TANTO. MAS, fazer o quê. É o preço que se tem que pagar, para reduzir um pouco o gasto com outras tantas coisas (mais caras) que se precisa pagar para produzir um filme.
Enfim, NO BANHEIRO é FANTÁSTICO. Com uma sensibilidade incrível consegue levar à tela detalhes do cotidiano humano que se são sufocados pela correria e estresse do dia-a-dia. Toda equipe está de PARABÉNS pela produção. E tenho a considerar ainda que, se esse foi o primeiro, mal posso esperar pela próxima produção de minha queridíssima cineasta REBECA DE PAULA!
3 comentários:
Ê trem, ENFIM!!! hahahahahaha
Primeiro, preciso dizer que adorei a confissão de que assim como o Renato, tb gosta de banheiro!! Ou melhor, "casinha"..rs
Além disso, ressaltar que este é o resultado de uma equipe sensacional e uma parceira, na verdade com a dona da idéia, roteirista e tb diretora: CECÍLIA GABRIELAN! Ganhei um presente maravilhoso ao ser convidada por ela para este projeto.
Agradeço muuuuuuito os elogios e considerações.
Retifico aqui as tais cenas "tapa buracos" não existiram mesmo, se disse isso foi um erro. Tínhamos um material de quase ou mais de 2 horas (um longa! rs) e chegamos a 13 minutos de filme.
Sobre o plano da faxada da loja(uma das marcas patrocinadoras), bom, era necessário.
Valeu demaaaaaais as palavras, foram realmente super aguardadas!!
ADOREI! Ou melhor, ADORAMOS!!
Bjo enorme!!
"No banheiro" realmente surpreendeu. Redondo, tempo certo, atores dedicados e, claro, diretora espetacular!!!
ahhhhhhh, só um pedido: que o filme rode o Brasil inteiro!
ps.: Obrigado pela visita lá no GF. VOLTE MAIS VEZES.
muito bacana o teu blog tb. voltarei aqui.
beijos
gui
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